O chá branco surge como uma variedade levemente oxidada, com teor em torno de 12%, segundo práticas ancestrais, originária da região de Fujian, na China. Distingue-se pela sua notável pureza e delicadeza. Depois do chá verde, representa a categoria de chá com menor oxidação, ficando assim entre o chá verde e o chá azul (ou Oolong).
As colheitas tradicionais de chá branco são raras e muitas vezes caras, especialmente o Baihao Yinzhen, que consiste exclusivamente em botões. A produção do chá de folhas brancas envolve uma técnica específica de secagem das folhas da planta do chá, uma árvore perene nativa do Extremo Oriente. Esta planta, pertencente à família Theaceae, é hoje cultivada em todo o mundo pelas suas folhas ricas em antioxidantes.
Na fase do chá verde, o chá branco sofre uma oxidação muito leve. Na verdade, ele retém a maior parte de seus nutrientes, já que o chá é o que sofre menos processamento pós-colheita. Comparado aos chás preto e verde, seu teor de oxidação evita 12%. Esta característica resulta do seu processo mínimo de transformação, preservando assim uma proporção significativa das enzimas responsáveis pela sua oxidação.
Note-se que esta oxidação permanece superficial e superficial, limitada à superfície das folhas, devido ao mau tratamento a que são submetidas (nomeadamente a ausência de enrolamento). Graças a este método tradicional herdado dos chineses, especialmente da população de Fujian, é preservada grande parte dos compostos activos contidos nas folhas de chá.